ESQUERDISTA
Pseudo-intelectual que quer levar a merda a um nível mais elevado, atrapalha-se e acaba fazendo necessidade ideológica fora do penico¹.
Comentário
Desde o golpe de estado bolchevista, a criação de uma nova História, de novas verdades vem ocupando destaque na estruturação dos departamentos de desinformação esquerdista. Ironicamente, Orwell chamou de Ministério da Verdade a repartição que tinha essa função na Oceania.
Mas o esquerdista não se dá conta de que pulsam contradições na causa que abraçou e se petrifica como um crente da cartilha partidária ou do programa ideológico ou do manual de instruções, o que preferirem. Por isso — a exemplo dos frequentadores dos cultos religiosos — tem pernas curtas, não consegue afastar-se dos dogmas arrolados na cartilha, não sabe mover-se fora do templo de cultos histéricos e hipnotizantes, das experiências pavlovianas e das estúrdias idolatrias, por conta do que tem, de forma irreversível, deformados seus julgamentos, de modo irreversível. Mesmo os militantes mais bem informados, mais celebrados têm seus arrazoados comprometidos, tantas voltas que dão para admitir e confessar, por exemplo, o óbvio que não enxergaram na canhestra, barbaçal e presidencial figura e seu entourage (sobre o outro barbaças, o dos charutos e do boné, prudentemente se calam).
Da trincheira dessa tropa, só se avista parte do campo inimigo. Edificação mal concebida ou falta de visão periférica (ou tudo isso e o que mais já foi dito), o fato é que sua limitação é flagrante, até porque são embusteiros a quem faltam grandeza, compostura e reais qualificações: decoram os estatutos, gastam a fita toda e não sobra espaço para pensar.
Às vezes cochilam e não vêem ou não se lembram, por exemplo, de que Stalin massacrou milhões de inocentes (mais do que Hitler e Mussolini juntos). Também por conta da inércia e de não abrirem a mente a idéias estranhas ao cartapácio que legitimaram, tornam-se tacanhos, mal-educados, sem-graça. São pseudo-intelectuais que submetem todas as categorias do conhecimento ao maniqueísmo ideológico, eternamente envolvidos numa patuscada de festeiros embevecidos com a própria retórica e confiantes na expressiva quantidade de simpatizantes, enfim uma mixórdia que jamais produziu algo além de meia dúzia de darcyribeirozinhos.
A pobreza ou falta de espírito é exigente demais. Não há esforço inteligente capaz de supri-la.
Azar o desses tipos amorfos, vazios: jamais poderão saborear, nem mesmo por um instante, as delícias da solidão... até porque estarão em má companhia.
O socialismo exige aceitação acrítica de idéias coletivistas, propõe a morte do espírito, apesar de nomes pomposos e paradoxais como Teologia da Libertação e outras aberrações do gênero. Estranhos progressistas esses: aferrados a um materialismo dialético e fautores de uma religião civil imanente, têm pruridos de transcendentalismos?!... Pregam a redução do sentido da vida a coisas matérias e acenam com o individualismo cristão rebatizado. Durma-se com um barulho desses!
Repetindo; são embusteiros a quem faltam grandeza, compostura e reais qualificações. A corriola do palerma metido a espertalhão que ocupa a presidência da República, então, é a merde de la merde da ideologia estúpida, do descaminho bolchevista, leninista, do que há de mais aventureiro e fake na política e na administração do País. Nem poderia ser de outra forma para quem quer transformar em sabedoria coletiva a ignorância individual; para quem considera inexistente tudo aquilo que esteja além de seu horizonte de avestruz.
Acredite se quiser
a) O cidadão Leandro Konder, em artigo publicado no JB Idéias, em 6/10/07, duvida da existência de um humor “que não seja de esquerda”. Por quê? Porque “fustiga os costumes, ridiculariza as autoridades, vinga os oprimidos, reanima os pobres, sabota os de cima e alegra os de baixo”. Para sustentar essa sandice, socorre-se dos escritos de Emílio de Menezes, Paula Ney e Machado de Assis. O idiota não entende de humor nem de Literatura. Um inútil desses passa por filósofo; é incensado como sumidade. Um ronha é o que é!
b) Outra filosofal besta-quadrada, um esquerdista de nome Mangabeira Unger, propõe que todo cidadão útil tenha, a par de seu emprego ordinário, “outra ocupação que o obrigue a zelar pelo próximo” (O que a esquerda deve propor, Civilização Brasileira, traduzido por Antônio Risério, já que o autor não consegue se expressar em português). O que é isso? A nobreza de espírito institucionalizada pelo PC. Se o atual presidente da República ouve falar de tal maravilha (ler ele não sabe), é capaz de criar uma ‘bolsa-fraternidade’, para estimular os companheiros generosos.
Um doce para quem adivinhar qual é o ‘bico’ do Mangabeira. Dois doces para quem decifrar o enigma que o leva a exercer a filantrópica missão de ganhar um céu em que não acredita.
Apelando para o jargão futebolístico — para não dizer o pior —, ô cambada de enganadores!
Nota
Temos um exemplo recente da desonestidade esquerdista, protagonizada pelo ministro da Justiça. Este finório e seus pares entendem que há dois tipos de criminosos: os ideologicamente de esquerda e os de direita. Os primeiros, revolucionários, progressistas, preocupados com o povo, ansiando por justiça social, invocando-se a seu favor o princípio de que os fins justificam os meios. Os outros são fascistas, preconceituosos, reacionários, etc. Pois bem: dois boxeadores cubanos (com ficha limpa e oprimidos por um regime totalitário), que pretendiam ganhar a vida profissionalmente na Alemanha, foram extraditados para Cuba. Já um facínora, criminoso confesso, condenado pela Justiça de um país democrático, a Itália, é beneficiado com asilo. Resumindo: só pode assaltar bancos, explodir bombas, seqüestrar, assassinar opositores e tutti quanti o camarada de esquerda, comunista, socialista, simpatizante, panfletário, adepto de Fidel, Hugo Chávez e que joga no mesmo time do ministrozinho aí.
¹ Rodapé
Há tipos que se dizem esquerdistas por acharem isso bacana ou para não desagradar a maioria; há outros que colocam essa opção ideológica a serviço de seus interesses pessoais, particularmente na área dita cultural e há os que se filiam por modismo e até para se abrigar dentro de uma maioria de intrujões. Esses biltres também não valem porra nenhuma, mas não se enquadram na definição em pauta. Vocês vão encontrá-los em outros verbetes deste blog.