O que nunca foi dito com franqueza sobre as profissões


Profissão é o estado, condição social, papel de um indivíduo que exerce um emprego, ofício ou arte como meio de vida ou ocupação habitual, na qualidade de subordinado ou por conta própria e visando algum tipo de reciprocidade.

Da mesma forma, chama-se profissional uma pessoa que já tem inveterados certos hábitos ou vícios, a saber: “Bêbado profissional”, “Chato profissional”, Ladrão profissional”, “Puxa-saco profissional” e por aí vai.

“Profissão de fé” é uma declaração pública que alguém faz de suas opiniões políticas ou sociais.

É esse sentido lato — que privilegia a rotina, o hábito, a prática usual e metódica de um mister — que adotamos aqui para designar as profissões e as atribuições que a certas criaturas toca cumprir por escolha própria ou pelas inconstâncias da fortuna.

Não estranhe, pois, o leitor encontrar arrolados entre os tradicionais ofícios fabris e as artes criadoras alguns modos de vida cuja inclusão possa parecer inapropriada. É que — pela carga semântica, pelo poder evocativo que têm — seu agente os acolhe de forma tão pacífica e os protagoniza com tão inexcedível zelo, que não podem ser considerados como simples passatempo.

domingo, 22 de março de 2009

SEM-TERRA

Modalidade de ‘excluído’ que — sob a proteção de um estado populista de facécia e a pretexto de fazer justiça social — pratica um talibanismo agrário de caráter pró-socialista/autoritário e de feição obscurantista.

Comentário

        A definição, em sua parte final, parece redundante e é, já que o marxismo e o comunismo, mascarados ou não de socialismo, encobrem sempre um projeto autoritário e obscurantista. O fato é que não se pode excluir (ça va sans dire) esse arremedo de reforma agrária do ideário leninista mais radical (mais redundância), na medida mesmo em que tenta inviabilizar a sobrevivência da propriedade privada.
        E o faz mediante uma série de ações destruidoras, que podem chegar — como ocorreu no Rio Grande do Sul em 2006 — à barbárie impetrada contra a inteligência, o bom senso e a ciência, de exterminar matrizes embrionárias e jogar por terra, literalmente, anos e anos de penosas e caríssimas pesquisas científicas.
        Boçais, ignorantes, profissionais da desordem — travestidos de excluídos e usando estratégias revolucionárias originárias de cartilhas chinfrins que remetem a Pol Pot, Castro, às Farcs e tutti quanti — vêm agredindo sistematicamente a inteligência e a tranqulidade dos brasileiros, destruindo por destruir, para perpetuar um simbolismo barato e sujar de bosta ideológica o instituto da propriedade privada, motivados também pelo propósito escorpiônico de produzir insegurança jurídica e ultrajar o estado de direito.
        Conforme disse o jornalista Rogério Mendelski (O Sol, 10/03/2006), analisando o mencionado episódio ocorrido na Aracruz, RS, trata-se de “um banquete ideológico, que só não teve degustação de mudas por que os invasores ainda são bípedes. Mas com o aperfeiçoamento das invasões, o retorno ao tempo de Darwin será mais breve do que se imagina”.
        Como de hábito, ninguém será punido. O atual governo de barbudos, apedeutas, imbecis e esquerdistas considera meritórias essas badernas criminosas e está até cuidando de conceder aos desordeiros uma aposentadoria por tempo de violação da Constituição. Afinal, temos por aí um monte de gente decente trabalhando e pagando tributos para compensar. Já o desempregado, cidadão comum e pacato, que se dane... ou vá engrossar as fileiras dos meliantes terroristas. Parece ser um excelente negócio...

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