Bugre sem indústria, engenho ou serventia, relativamente incapaz, que, todavia, presta-se (mediante paga ou escambo) a coadjuvar manejos solapados de entidades estrangeiras e de seus financiadores, com vistas ao desmembramento do território brasileiro, tornando vulnerável a soberania nacional.
Comentário
A plena soberania sobre a totalidade do território é questão de sobrevivência e de honra para o Brasil, nem que seja para justificar o esforço de nossos antepassados em resguardá-las pelas armas e pela diplomacia.
Antes de Cabral aportar aqui, não existia uma nação nem um estado. Centenas de tribos com idiomas diferentes e com hábitos da idade da pedra lascada se “desentendiam” de norte a sul, esquecidos e incapazes de vigiar fronteiras e manter incólume a Hiléia. Os portugueses organizaram o país, que se tornou nação independente a partir de 1822, já abrigando brancos, índios e negros (mais tarde vieram os europeus e os orientais), todos constituindo uma nação brasileira.
Em quinhentos anos, os índios não aprenderam sequer a plantar feijão e arroz, ou criar galináceos para engrossar a canja. Permaneceram nos raposônicos e ianomânicos maracanãs — inocente e indolentemente — flechando uns poucos peixes e outro tanto de caça.
Aculturados e tendo caído nas graças do STF, quinze mil silvícolas inúteis dispõem agora de uma área do tamanho de Portugal, sem saber como mantê-la, já que se fixaram em vilas e povoados, integrados ao time dos maiores latifundiários que o sol cobre e ali desfilando com trajes vistosos e carrões incrementados.
Noventa por cento dos brasileiros estão proibidos de entrar em Shangri-La e, parte deles, condenados a viver em espaços exíguos, sem os privilégios daqueles 10% que têm garantido o direito de percorrer 100% do Brasil.
As autoridades PTelhas que ocupam o poder apaniguam os improdutivos cocares, tal como compactuam com os vândalos do MST, parlamentares e funcionários ladrões e sindicalistas baderneiros e tresloucados. Na região, grassam os mais variados ilícitos, e o Estado não se faz presente. Trata-se, literalmente, da lei da selva. Único baluarte, o Exército tenta bravamente superar a permeabilidade das fronteiras. A mídia, cooptada, finge que reconhece o descalabro... às vezes e em horas mortas, que é pra ninguém ouvir.
Mais um pouco, Judiciário e Executivo reconhecerão a Confederação dos Tamoios e “devolverão” aos caciques Cunhambebe e Aimberê os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Nesse meio tempo, salafrários estrangeiros, madeireiros e garimpeiros selecionaram alguns índios espertos, como agentes e massa de manobra, e passaram a devastar florestas e poluir as águas. Na esteira dessa atividade satânica, em malicioso contraponto, ONGs, subordinadas ou não a financiadores estrangeiros, e instituições religiosas — como se abnegados filantropos fossem — vieram engrossar o grupo de parasitas animados pelo sórdido objetivo de se locupletarem do dinheiro público — A suposta preocupação de assegurar aos malandros espaço para a preservação da cultura indígena serve perfeitamente ao propósito espúrio de explorar água, minerais estratégicos, biodiversidade, etc. Quem possuir de fato a Amazônia emergirá como a grande potência do terceiro milênio.
Ou alguém acredita que a compulsão em demarcar exageradamente as terras indígenas, sobretudo a região fronteiriça, e institucionalizar os direitos dos povos indígenas; proibir a presença de brasileiros nas áreas delimitadas e desarmar a população visa consolidar a cultura indígena? Só os idiotas e os mal intencionados.
De outro modo, não se pode admitir a existência de guetos ou feudos étnicos, especialmente num país multirracial como o Brasil. O índio deve ser integrado à sociedade brasileira e não mantido em um Jardim Zoológico (ou será Antropológico?). Brancos, negros, amarelos, europeus, gente de toda a espécie e origem, que habita o território nacional deve sujeitar-se às leis vigentes no país, leis feitas para brasileiros, que todos são. Devem todos ter os mesmos direitos e os mesmos deveres... Vá lá que índios (como os padres) sejam isentos de impostos e até ganhem uma bolsa-tacape ou coisa assim (PTelho é capaz das maiores atrocidades). O que não podem é valer-se de artimanhas pindorâmicas para ter benesses que os demais brasileiros tributados não têm e, ainda por cima, eximir-se de contribuir pelo trabalho ou por que outra atividade seja.
Pano Rápido
Previsão do tempo na aldeia moderna
Preocupados com a aproximação do inverno, os índios perguntaram ao cacique:
— Teremos um Inverno rigoroso ou ele será ameno?
O Chefe, vivendo tempos modernos, não tinha aprendido com seus ancestrais os segredos da Meteorologia. Não podia, no entanto, deixar transparecer insegurança perante seus subordinados. Concentrou-se e por algum tempo ficou olhando para o céu, as mãos estendidas para sentir os ventos. Finalmente, em tom sereno e firme, falou:
— Companheiros! Sim... neste ano teremos um Inverno muito forte. É bom, desde já, providenciar muita lenha!
No dia seguinte, receando que o "chute" falhasse, o cacique foi ao telefone e, sem se identificar, fez uma consulta ao Serviço Nacional de Meteorologia.
— Sim, temos informações de que o próximo Inverno será muito frio, disse-lhe o funcionário.
Sentindo-se mais seguro, novamente dirigiu-se a seu povo:
— Companheiros! É preciso recolher muita lenha... Teremos um Inverno rigoroso!
Dois dias depois, ligou novamente para o Serviço Meteorológico e ouviu a confirmação:
— Sim, neste ano o inverno será muito forte!
Reforçou, então, a recomendação:
— Tenham consciência de que o Inverno será muito rigoroso. Recolham todo pedaço de lenha que encontrarem. Teremos que aproveitar os gravetos também!
Uma semana depois, ainda insatisfeito, ligou mais uma vez para o Serviço Meteorológico:
— Mas vocês têm certeza de que teremos um Inverno forte mesmo?
— Sim. Neste ano teremos um frio intenso. Nós temos certeza absoluta.
— Mas como vocês podem ter tanta certeza?
— É que os índios estão recolhendo lenha pra cacete...
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